Riqueza em minério e avanço tecnológico marcaram a trajetória da indústria de aço no país
O aço é um dos materiais mais antigos da humanidade. Segundo o Institiuto Aço Brasil, a Idade do Ferro iniciada em 1200 a.C foi considerada o último estágio tecnológico e cultural da pré-história, promovendo grandes mudanças na sociedade. Uma dessas transformações veio com o desenvolvimento da agricultura graças a fabricação de utensílios que facilitavam o trabalho no campo.
Ao longo dos anos, com o aprimoramento das tecnologias, descobriu-se que era possível fabricar aço. A partir dessa descoberta, o material serviu como matéria-prima para vários produtos, dos mais simples aos de maior complexidade.
No Brasil, a exploração do aço foi propícia graças a riqueza de minério do estado de Minas Gerais. Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, começaram a surgir as primeiras usinas. No entanto, o mercado só se expandiu no século XX.
Segundo dados da Aço Brasil, o ano de 1921 impulsionou o mercado do aço no Brasil com a criação da Companhia Siderúrgica Mineira, que depois se tornou a Siderúrgica Belgo-Mineira após uma junção com a indústria belgo-luxemburguês ARBEd- Aciéres Réunies de Bubach-Eich-dudelange. De acordo com o Instituto: “A década de 30 registrou um grande aumento na produção siderúrgica nacional, incentivada pelo crescimento da Belgo-Mineira. Em 1937, foram constituídas a companhia siderúrgica de Barra Mansa e a Companhia Metalúrgica de Barbará. Apesar disso, o Brasil continuava muito dependente de aços importados. Esse retrato foi alterado apenas em 1946 com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda – RJ”.
A indústria de aço cresceu e se modernizou. Atualmente, o Brasil é o maior parque industrial de aço na América do Sul, sendo o maior produtor da América Latina. Em relação às exportações, ocupa o 6º lugar na exportação de aço líquido e o 9º na exportação mundial.